Nova regra de dados do Facebook contra Fake News
Hoje em dia é comum entrarmos na internet e sermos bombardeados com uma série de notícias de todos os lados. E quem ajuda muito a gente a receber esse tipo de informação são as redes sociais, que facilitam nosso acesso à informação e agilizam nosso contato com esse tipo de notícia. Entretanto, uma nova regra de dados do Facebook pretende beneficiar as pessoas que buscam se informar pelas redes sociais, com a intenção de diminuir as fake news.
O tema de notícias falsas tem sido muito debatido ultimamente e ganhou muito espaço desde as últimas eleições presidenciais norte americanas. Na ocasião, o Facebook, mesmo que indiretamente, teve grande papel na eleição do presidente Donald Trump.
Suspeitas de vazamentos de dados para empresas de tecnologia e outras fraudes sujaram e muito a imagem da companhia de Mark Zuckerberg, que inclusive teve de depor à corte norte americana sobre o assunto.
Nova regra de dados do Facebook para coleta de informações
Como foi supracitado, as eleições de 2016 no EUA envolveu muito o Facebook e os dados que a empresa coletava sobre seus usuários. Por isso, em sua nova regra de dados, o Facebook buscou ser cada vez mais claro sobre quais os tipos de informações são coletadas e para que elas são coletadas.
As informações coletadas pelas plataformas da empresa (Facebook, Messenger, Instagram, WhatsApp) dependem de como o usuário usa os produtos e como vai configurar quais informações a empresa pode coletar.
Ao aceitar os termos e condições de uso de qualquer plataforma online, você está assinando embaixo em tudo o que a empresa descreveu naquele enorme texto que poucas pessoas leem. E com o grupo Facebook não é diferente.
Normalmente, a coleta de informações do Facebook vai desde qual dispositivo o usuário acessa a plataforma como demais outros dados. Dentre os pontos analisados estão.
– Por onde você acessa (computadores, telefones, TVs conectadas e outros dispositivos conectados à web que você usa e que se integram);
– Informações como o sistema operacional, as versões do hardware e software, nível da bateria, força do sinal, etc.
– Informações sobre operações e comportamentos realizados no dispositivo;
– Identificadores exclusivos, IDs do dispositivo e outros identificadores, como de jogos, aplicativos ou contas que você usa;
– Sinais de Bluetooth e informações sobre pontos de acesso de Wi-Fi nas proximidades.
– Dados das configurações do dispositivo e as redes e conexões;
O que o Facebook faz com esses dados
O cuidado com como seus dados serão repassados foi intensificado nesta última atualização. Assim, anunciantes, desenvolvedores de aplicativos e publishers podem trabalhar com esses dados para suas ações.
Assim, por meio das Ferramentas de negócios do Facebook que eles usam, inclusive os plugins sociais (como o botão Curtir), o Login do Facebook, nossas APIs e SDKs e o pixel do Facebook, os dados para realizar suas atividades.
Em contrapartida, os parceiros fornecem informações sobre as atividades fora do Facebook. Assim, as informações sobre seu dispositivo, os sites que você acessa, as compras que faz, os anúncios que visualiza e sobre o uso que faz dos serviços deles são coletados. Independentemente de ter ou não uma conta ou de estar conectado ao Facebook.
]Por isso você sempre tem algo aparecendo em sua timeline quando pesquisa sobre esse tema em algum site, até mesmo offline, quando são parceiros do Facebook.
Facebook contra as fake news
Com a proximidade das eleições presidenciais nos Estados Unidos, o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou que rede social vai adicionar advertências a conteúdos de políticos que violarem normas de moderação.
Em artigo publicado na plataforma, o empresário afirmou que a medida será empregada em diversos conteúdos. Mas, embora violem as regras da empresa, são preservados devido a valores de interesse público.
Esta nova regra do Facebook vai interferir e muito como os dados dos usuários serão utilizados, por exemplo, pelos partidos políticos. De acordo com Zuckerberg, as pessoas poderão compartilhar um conteúdo problemático para condená-lo, mas avisando às pessoas que o conteúdo pode violar as políticas da plataforma.
Essa nova regra vai afetar diretamente os discursos políticos. Assim, as pessoas vão ter o poder de acessar ou não o discurso pelas plataformas. Essa ação inclusive vai contra os discursos de ódio.
A plataforma vai proibir anúncios que insinuam que pessoas de uma raça, etnia, nacionalidade, afiliação religiosa, orientação sexual são ameaças à segurança física, à saúde e sobrevivência de outras pessoas. A pessoa também poderá escolher se receberá ou não propaganda política.
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