Sintomas do Coronavírus: desinformação e pânico
A pandemia do Coronavírus (COVID-19) confirmada pela OMS no último dia 11 de março deixou o Mundo em alerta. Em todos os lugares, governos e entidades de diversas áreas têm tomado medidas importantes para combater o contágio. Na Itália, país onde neste momento se concentra o segundo maior número de casos e de mortos, as medidas são drásticas. O governo fechou regiões e as isolou. O número de mortos naquele país já ultrapassa de 1000 e os sintomas do Coronavírus já começam a ser sentidos em mais de 15 mil habitantes.
Na América do Sul, o Brasil desponta como o país com o maior número de casos. Eventos pelo continente foram cancelados ou adiados com tempo indeterminado para suas realizações, assim como aulas sendo canceladas e empresas dispensando seus funcionários.
As Fake News do Coronavírus
Em um cenário como este, além do aumento do número de casos ser gradativo, o que também tem crescido é o número de (des)informação propagada pelas pessoas, as chamadas fake news. Como nem todos conseguem ter acesso à mídia tradicional o tempo todo e o expoente aumento de consumo de notícias por meio das redes sociais, é importante que haja a filtragem do tipo de conteúdo consumido pelo receptor.
Informações falsas surgem o tempo todo, como uma espécie de teste caseiro que revela se a pessoa foi contaminada pela doença: respirar fundo, prender a respiração por mais de 10 segundos. Se você fizer isso sem tossir, não está infectado. Notícias falsas como esta fizeram com que o Ministério da Saúde criasse uma página especial para combater este tipo de desinformação – https://www.saude.gov.br/fakenews/coronavirus.
Especialistas nas redes sociais falam dos sintomas do Coronavírus
Caso você não consiga ou não goste de consumir o conteúdo da grande mídia, ou prefira até mesmo saber além do que os repórteres têm informado, mídias independentes têm feito bem o seu papel na hora de espalhar informação de qualidade, em conteúdo que se adapta ao que as pessoas desejam.
No Instagram e no Twitter, diversos criadores de conteúdo têm utilizado seu conhecimento na área acadêmica para divulgar informações importantes. O biólogo e pesquisador Átila Iamarino (twitter.com/oatila e instagram.com/oatila), que é pós-doutor em microbiologia, é um dos que têm feito postagens diárias informativas nestas duas plataformas e tem visto seu engajamento e o número de seguidores aumentarem (e muito) neste período onde a doença ficou em evidência.
De acordo com a ferramenta Social Blade, que mede as métricas de páginas nas redes sociais, Átila aumentou de sua média em seu Twitter, onde tinha conseguido 1.343 novos seguidores em dezembro de 2019, para 14.519 novos seguidores em fevereiro deste ano. Em seu Instagram o número é ainda maior: em dezembro de 2019 foram 3.918 novos seguidores, enquanto em fevereiro deste ano ele alcançou a meta de 28.474 novos followers.
Além de perfis nas redes sociais, diversos podcasts surgem também com debates e explicações sobre o tema, como os especiais abaixo.
GloboNews Internacional – Coronavírus pelo mundo
The Daily – Porque o EUA não está pronto para o Coronavírus (em inglês)
Famosos com Coronavírus: eu também posso ser infectado?
Com o passar do tempo, diversos famosos foram divulgando que contraíram a doença. O ator norte-americano Tom Hanks foi um dos primeiros a divulgar que estava com o COVID-19 e estaria em quarentena na Austrália, junto com sua esposa Rita Wilson, também infectada. A esposa do Primeiro-Ministro canadense, Sophie Gregoire Trudeau também sentiu os sintomas do Coronavírus e testou positivo para a doença.
Atletas do futebol e do basquete também foram infectados. O zagueiro da Juventus-ITA Daniele Rugani, o técnico do Arsenal-ING, Mikel Arteta, o zagueiro Timo Hubers, do Hannover 96-ALE, além de Rudy Gobert, pivô do Utah Jazz, da NBA foram os primeiros a divulgar que estão com o Coronavírus.
No Brasil, o músico Di Ferrero e a influenciadora Gabriela Pugliesi divulgaram na última quinta-feira que estão em quarentena por ter testado positivamente para o novo vírus. Até mesmo surgiu a suspeita de que o presidente Jair Bolsonaro estivesse com Coronavírus, depois de fazer testes para a doença. A dúvida surgiu depois que o seu secretário de comunicação foi diagnosticado com a COVID-19.
Quer ficar por dentro das novidades sobre o mundo digital? Cadastre-se na nossa newsletter clicando no botão abaixo:
